Adormeço lentamente , a minha mente viaja num passado curto por instantes ,
Por momentos pensei estar preso num sonho...
O escuro dum quarto , outrora pesadelos em tempo real...tão frio e solitário como certas madrugadas...portas de madeira que se abriam em tempos de felicidade , era apenas uma criança querendo colorir o seu próprio mundo.
O medo por vezes faz-nos sentir tão vivos , lutando com o nosso interior e abafando os caminhos de dor...
Este espaço já foi meu , neste espaço já vivi...acordo fraco e caminho na direcção da porta , mesmo ao lado encontra-se outra divisão e não sei se ela me faz sentir confiante ou atormentado.
Ao longo da minha visão e bem abaixo dos meus olhos vivos existe um corredor...tapete movediço criando ondas subjugadas nas rochas perdidas do presente , são os anos que passam...
Eu tenho medo de pisar , pois curtos caminhos por vezes são difíceis de atravessar e muros interiores são por vezes imperceptíveis...
Quero acordar mas este sonho leva-me...prende-me fazendo-me sentir confuso e sem saber em que local me encontro.
Acordo !
Mas
Estes pensamentos puxam-me para um fundo sem fim...
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Aos comandos da vida
Pearl Jam - Indifference
As marcas na pele numa posição morta em redor deste céu vermelho...
Elas formam caminhos numa corrente sangue que se esvaia com o passar do tempo
Olhar de cinza negro
O rosto pálido da noite
Analisam-se os acordes na recta final dos nossos dias...
Esbate-se a veia do cansaço , o retorno da noite em fogo posto...
Zumbido ardente da canção...vozes apressadas , se escutar-mos com atenção este lume fala connosco.
Curta metragem do pensamento , alinham-se os corpos em tempestades do mal...
Será verdade a razão do tempo ?
Chuva de cinzas reinventam-se na historia da humanidade...
Tempo leve e pesado , as nossas vidas ancoradas na escuridão
Sou tão livre como uma pena delicada que segura a minha mão
Corrente de palavras vagueiam na minha mente...
Ao longo desta estrada surgiram sonhos e mitos , terei concertos inteiros na minha cabeça...?
Será tarde...a minha vida esgota-se.
A todo o momento abafo um sentimento que surge , por vezes engano e nego o amor...a única fonte da minha salvação.
Acreditar na esperança aos comandos da vida
Assim sou eu...uma parte desconhecida que me mantém vivo , mas que me domina.
Dominando a vida dominamos a morte...não tenho a certeza disso.
Prevejo a morte em sonho , sei como ela actua nos nossos sentidos...
Podemos sentir a imortalidade em certas alturas do tempo..é um sentimento poderoso , porém enganador.
O dia dá oportunidade à noite para se mostrar
Mas a noite não espera nem gosta da madrugada...
Toda a luz que surge é como uma primeira vez
Só percebe a sua pureza quem um dia nela se desfez...
Por vezes nada me diz...
Tenho medo de ficar , tenho medo de partir...
As marcas na pele numa posição morta em redor deste céu vermelho...
Elas formam caminhos numa corrente sangue que se esvaia com o passar do tempo
Olhar de cinza negro
O rosto pálido da noite
Analisam-se os acordes na recta final dos nossos dias...
Esbate-se a veia do cansaço , o retorno da noite em fogo posto...
Zumbido ardente da canção...vozes apressadas , se escutar-mos com atenção este lume fala connosco.
Curta metragem do pensamento , alinham-se os corpos em tempestades do mal...
Será verdade a razão do tempo ?
Chuva de cinzas reinventam-se na historia da humanidade...
Tempo leve e pesado , as nossas vidas ancoradas na escuridão
Sou tão livre como uma pena delicada que segura a minha mão
Corrente de palavras vagueiam na minha mente...
Ao longo desta estrada surgiram sonhos e mitos , terei concertos inteiros na minha cabeça...?
Será tarde...a minha vida esgota-se.
A todo o momento abafo um sentimento que surge , por vezes engano e nego o amor...a única fonte da minha salvação.
Acreditar na esperança aos comandos da vida
Assim sou eu...uma parte desconhecida que me mantém vivo , mas que me domina.
Dominando a vida dominamos a morte...não tenho a certeza disso.
Prevejo a morte em sonho , sei como ela actua nos nossos sentidos...
Podemos sentir a imortalidade em certas alturas do tempo..é um sentimento poderoso , porém enganador.
O dia dá oportunidade à noite para se mostrar
Mas a noite não espera nem gosta da madrugada...
Toda a luz que surge é como uma primeira vez
Só percebe a sua pureza quem um dia nela se desfez...
Por vezes nada me diz...
Tenho medo de ficar , tenho medo de partir...
sábado, 21 de novembro de 2009
Navegar é preciso...
Ventos de mudança erguem-se em redor destas noites frias ancoradas no meu corpo...
Pulsação...
Respiração...
O medo absorve o meu olhar como a madrugada o sereno silencio.
As primeiras horas da luz do dia são como pequenas lembranças desfeitas nas noites de solidão...assim posso caminhar rumo a um destino que não encontro.
Queria tanto abraçar um sentimento de outrora...os ruídos da rua já não provocam os meus ouvidos , Gentes e pessoas não atormentam mais o meu passado.
O Mundo parou para mim , gira em torno apenas em mim alguns sonhos e conquistas , pois não me canso dos meus ideais...
A fobia é a minha companheira
Que prende e faz-me avançar
Sinto próximo e tão longe
Aqueles que quero amar...
Pulsação...
Respiração...
O medo absorve o meu olhar como a madrugada o sereno silencio.
As primeiras horas da luz do dia são como pequenas lembranças desfeitas nas noites de solidão...assim posso caminhar rumo a um destino que não encontro.
Queria tanto abraçar um sentimento de outrora...os ruídos da rua já não provocam os meus ouvidos , Gentes e pessoas não atormentam mais o meu passado.
O Mundo parou para mim , gira em torno apenas em mim alguns sonhos e conquistas , pois não me canso dos meus ideais...
A fobia é a minha companheira
Que prende e faz-me avançar
Sinto próximo e tão longe
Aqueles que quero amar...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Santuário
Acordo desfeito e angustiado nesta noite fria...
Luzes que não sinto em sombras perdidas
Intermináveis minutos impacientes
Risos elevam-se no topo das árvores , abaixo o nevoeiro sustende o longe o meu olhar...
Ecos do fim proclamam partidas longínquas nas florestas perdidas...
Santuário e um velório passado num caixão , ainda posso sentir o frio desse dia...
Ainda sinto a calçada fresca e o cheiro dum ar desconhecido.
A chuva dum funeral
A terra que chora
Mulher de joelhos
O sofrimento da perda
Virando as costas
Corações quebrados
Lugares esquecidos
Vazios ancorados
Luzes que não sinto em sombras perdidas
Intermináveis minutos impacientes
Risos elevam-se no topo das árvores , abaixo o nevoeiro sustende o longe o meu olhar...
Ecos do fim proclamam partidas longínquas nas florestas perdidas...
Santuário e um velório passado num caixão , ainda posso sentir o frio desse dia...
Ainda sinto a calçada fresca e o cheiro dum ar desconhecido.
A chuva dum funeral
A terra que chora
Mulher de joelhos
O sofrimento da perda
Virando as costas
Corações quebrados
Lugares esquecidos
Vazios ancorados
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Some words...
Rostos perdidos como cânticos aveludados
Segue esplendor o som nos solos quebrados...
Numa rua iluminada posso ver as sombras no meu caminho
Criaturas da noite analisam-me com tristeza e desalinho
Nas correntes da solidão submerge uma vela
Provocam-se os meus sentidos esmorecidos
A sua luz ilumina alma através do olhar
Como o pálido e frio sabor da noite que me leva a segredar
Sentimentos desconhecidos neste vazio ao acordar
Mundo sem sentido nem magia que um dia pretendemos encontrar
Sem Textura
Sem Brilho
A Terra desfeita em mil pedaços de loucura !
Bem no fundo surge uma voz dentro de mim
Procura navegar sem norte
voz num só grito...
voz num só forte...
As teias finas que me envolvem de solidão
solidificam no meu coração
Purifica-se o sangue
O meu olhar coagula
Cegando-me sem piedade ás portas da loucura
Fugaz sentido a verdade cega
O Passado
O Presente
e
Futuro...
A cada sinal de aviso numa mente fantasiosa
Procura arranjar sentido para uma vida pavorosa
Cada canto e cada espaço da nossa idade
Reflecte sedimentos irreflectidos
Como brandas memórias e saudades
Como sentimentos perdidos...
Segue esplendor o som nos solos quebrados...
Numa rua iluminada posso ver as sombras no meu caminho
Criaturas da noite analisam-me com tristeza e desalinho
Nas correntes da solidão submerge uma vela
Provocam-se os meus sentidos esmorecidos
A sua luz ilumina alma através do olhar
Como o pálido e frio sabor da noite que me leva a segredar
Sentimentos desconhecidos neste vazio ao acordar
Mundo sem sentido nem magia que um dia pretendemos encontrar
Sem Textura
Sem Brilho
A Terra desfeita em mil pedaços de loucura !
Bem no fundo surge uma voz dentro de mim
Procura navegar sem norte
voz num só grito...
voz num só forte...
As teias finas que me envolvem de solidão
solidificam no meu coração
Purifica-se o sangue
O meu olhar coagula
Cegando-me sem piedade ás portas da loucura
Fugaz sentido a verdade cega
O Passado
O Presente
e
Futuro...
A cada sinal de aviso numa mente fantasiosa
Procura arranjar sentido para uma vida pavorosa
Cada canto e cada espaço da nossa idade
Reflecte sedimentos irreflectidos
Como brandas memórias e saudades
Como sentimentos perdidos...
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Apenas eu...
Aghast - Enter The Hall Of Ice
Aghast - Totentanz
Apenas eu...
Choro por dentro...
Olho e reflicto sobre a minha imagem...
Os sons do fim...invocação das trevas...trilhos de agonia.
Olhos que vendem
Olhos que matam
Olhos que beijam
Olhos que tratam
Quem deseja colaborar para a refeição desta noite ?
Apenas eu...
Quando chorares eu chorarei
Onde dormires eu dormirei
Quando sonhares eu sonharei
Onde morreres eu morrerei...
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Olhos vendados
Mente pesada
Olhar esgotado
Revolta e ira
Luar amado...
O fumo eleva-se no cimo dos corredores solitários ...
Tapetes silenciosos aconchegam os meus passos lentos,atrás de mim encontra-se um vasto desfocar da visão em portas e quartos secretos de paixão.
Almas perdidas destroçadas pelo tempo que as levou,lembranças e recordações desfeitas em pedaços de cristal na agua reflectida em cada canto só.
Rumos desconhecidos soprados por um vento calmo orientando-me por um caminho livre e sem destino...assim espero pelo abraço terno que envolve a noite.
Sem rosto...
Sem toque...
Eu não encontro a melodia perfeita no meu pensamento
Sem espaço nem tempo
Tudo caí no esquecimento.
As chamas dos sentimentos ardem fazendo cada lágrima secar ou ferver de dor,mas eu sou tão
pequeno e frio...arrasto-me constantemente para labirintos de incerteza e perco-me por veias pretas congelando olhares assustados...
As subtis pegadas na neve fresca aclamam baixinho o guardião da minha sanidade...
Tenho um pulso tão fino...
Tenho um braço tão leve...
As cortinas do tempo fecham-se nos meus olhos vendados...
Domino a dor os cortes e vidros quebrados...
Os palcos são surreais...
A luta das marionetas velhas
Cada fio um movimento num gesto de sofrimento...
Olhos vendados numa alma inibidora
Atado em frente ao publico !
Só penso em ti minha musa inspiradora.
Podemos rir...
Podemos Gozar...
Aproveitem esta ultima actuação , pois quando o pano vermelho descer...a festa acabará para toda a gente.
Olhar esgotado
Revolta e ira
Luar amado...
O fumo eleva-se no cimo dos corredores solitários ...
Tapetes silenciosos aconchegam os meus passos lentos,atrás de mim encontra-se um vasto desfocar da visão em portas e quartos secretos de paixão.
Almas perdidas destroçadas pelo tempo que as levou,lembranças e recordações desfeitas em pedaços de cristal na agua reflectida em cada canto só.
Rumos desconhecidos soprados por um vento calmo orientando-me por um caminho livre e sem destino...assim espero pelo abraço terno que envolve a noite.
Sem rosto...
Sem toque...
Eu não encontro a melodia perfeita no meu pensamento
Sem espaço nem tempo
Tudo caí no esquecimento.
As chamas dos sentimentos ardem fazendo cada lágrima secar ou ferver de dor,mas eu sou tão
pequeno e frio...arrasto-me constantemente para labirintos de incerteza e perco-me por veias pretas congelando olhares assustados...
As subtis pegadas na neve fresca aclamam baixinho o guardião da minha sanidade...
Tenho um pulso tão fino...
Tenho um braço tão leve...
As cortinas do tempo fecham-se nos meus olhos vendados...
Domino a dor os cortes e vidros quebrados...
Os palcos são surreais...
A luta das marionetas velhas
Cada fio um movimento num gesto de sofrimento...
Olhos vendados numa alma inibidora
Atado em frente ao publico !
Só penso em ti minha musa inspiradora.
Podemos rir...
Podemos Gozar...
Aproveitem esta ultima actuação , pois quando o pano vermelho descer...a festa acabará para toda a gente.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Pearl Jam - Oceans
Como um toque de esperança que une os nossos sentidos numa rua perdida no tempo...eu tento aclamar os sonhos que passam neste céu escondido envolto de nevoeiro...
Sinto o suave e fresco sabor da mudança , Ventos e Oceanos procuram por mim...tento sentir a todo o momento o que Mundo tem para oferecer.
Não quero voltar a sentir o vazio que se perde por entre a minha alma separada em gotas de chuva fina e frágil...o meu olhar cruza o teu num vasto campo de sensações da condição humana...a distancia nunca será mais forte que as horas perdidas nos meus passos curtos e insignificantes para com a vida.
Quero fazer algo novo , olhar de maneira diferente...
Explorar e viver cada momento com o devido valor...
Quero acordar...olhar um rosto...ver o meu corpo anoitecer ao teu lado.
Tentarei lutar para o destino mudar , um dia vou-te abraçar...um dia vou chorar...
Mas tudo para chegar...amar-te e partir.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Após a morte
A busca da paz no rochedo solitário...ao longe nasce a idade das trevas que nos guia em direcção ao inferno , num repouso de sol posto encontramos a escadaria...surge no pensamento...como será a vida após a morte?
Bem no fundo ardem chamas executando o sacrifício das almas...
Sub-solo onde habita o diabo , criador das visões do inferno fazendo-me tremer as entranhas.
Oh!
Abandonai toda a esperança a vós que entrais...
As galerias circundantes e os corpos da tortura...
Desejam uma alma resgatada?
Então terão de pagar , são as consequências dos pecados...
Exércitos de demónios por toda a parte...é uma PESTE!
Oh!
UM CORPO A SER ASSADO NO ESPETO...MOEDAS LANÇADAS NAS BOCAS LUXURIANTES...ENGULAM PARA FICAREM BEM CHEIOS ESCRAVOS DE MERDA !
EU SOU O ESQUELETO OCO DA AVAREZA...
Vomito o verde nas cascatas condutoras ao seguir o paraíso...é hora de regressar á Terra.
A Serpente balança na árvore do conhecimento enquanto o Homem trabalha e a PUTA Mulher dá á luz...
Perversa raça humana na busca da vida eterna em dividas de sangue nas palmas das minha mãos...
Preciso da agua divinatória...pois o destino foi me reservado...JULGUEM-ME E SERÃO CONDENADOS.
Parabéns ! Almas boas mas imperfeitas as vossas...ainda é longo o vosso caminho até ao Juízo final...
Podem sempre recordar a morte no arco-íris do julgamento...podem ver do cimo os corpos a elevarem-se do chão...é uma dor antecedente na predestinação do mal...é o Inferno vivo da Terra.
O vazio é constante , julgo ter-me perdido nas minhas próprias palavras...
Existem coisas que não voltaram mais atrás...e eu serei sempre a pedra lançada , a palavras dita e uma oportunidade perdida.
Bem no fundo ardem chamas executando o sacrifício das almas...
Sub-solo onde habita o diabo , criador das visões do inferno fazendo-me tremer as entranhas.
Oh!
Abandonai toda a esperança a vós que entrais...
As galerias circundantes e os corpos da tortura...
Desejam uma alma resgatada?
Então terão de pagar , são as consequências dos pecados...
Exércitos de demónios por toda a parte...é uma PESTE!
Oh!
UM CORPO A SER ASSADO NO ESPETO...MOEDAS LANÇADAS NAS BOCAS LUXURIANTES...ENGULAM PARA FICAREM BEM CHEIOS ESCRAVOS DE MERDA !
EU SOU O ESQUELETO OCO DA AVAREZA...
Vomito o verde nas cascatas condutoras ao seguir o paraíso...é hora de regressar á Terra.
A Serpente balança na árvore do conhecimento enquanto o Homem trabalha e a PUTA Mulher dá á luz...
Perversa raça humana na busca da vida eterna em dividas de sangue nas palmas das minha mãos...
Preciso da agua divinatória...pois o destino foi me reservado...JULGUEM-ME E SERÃO CONDENADOS.
Parabéns ! Almas boas mas imperfeitas as vossas...ainda é longo o vosso caminho até ao Juízo final...
Podem sempre recordar a morte no arco-íris do julgamento...podem ver do cimo os corpos a elevarem-se do chão...é uma dor antecedente na predestinação do mal...é o Inferno vivo da Terra.
O vazio é constante , julgo ter-me perdido nas minhas próprias palavras...
Existem coisas que não voltaram mais atrás...e eu serei sempre a pedra lançada , a palavras dita e uma oportunidade perdida.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Dimensões desconhecidas
A minha escrita santificada e repousada nos cantos sombrios da escuridão...
Uma protecção capaz de iluminar o sentido da vida ao acordar num Mundo distante.
No sono profundo aguardam-se novas ideias , estarei a sonhar ?
Descobri que os sonhos fazem despertar a alma e sentimentos...
Na vida "real" existe formas de alimentar a pobre alma...
Descobri que a dor pode fortalecer o espírito...será ?
Organizo as ideias e dou por mim na dimensão desconhecida do pensamento e recordações , vivências por lugares nunca antes navegados...rostos surgem sem identificação e o meu corpo treme impotente e fraco...é o medo que me prende solenemente.
Estou numa catedral...
O belo silencio e o manto vermelho criam nostalgia no meu olhar...
Numa fraqueza tento perceber o que figura de capa vermelha pretende de mim !
Lugares perdidos num sol reflectido e angustiado...é a perda o meu lugar sentado no altar.
Ao olhar em redor dou por mim ao teu lado...estavas tão perto mas tão distante do que sinto...
A tua ausência
A tua insignificância
O desprezo no teu rosto desfigurado...
Mesmo fraco queria ter a tua atenção e amor
Foi apenas um sonho...
Foi apenas um alimento ilusório para enganar a alma e o significado de ser eterno...
O sonho acaba...e eu amei-te por momentos.
Uma protecção capaz de iluminar o sentido da vida ao acordar num Mundo distante.
No sono profundo aguardam-se novas ideias , estarei a sonhar ?
Descobri que os sonhos fazem despertar a alma e sentimentos...
Na vida "real" existe formas de alimentar a pobre alma...
Descobri que a dor pode fortalecer o espírito...será ?
Organizo as ideias e dou por mim na dimensão desconhecida do pensamento e recordações , vivências por lugares nunca antes navegados...rostos surgem sem identificação e o meu corpo treme impotente e fraco...é o medo que me prende solenemente.
Estou numa catedral...
O belo silencio e o manto vermelho criam nostalgia no meu olhar...
Numa fraqueza tento perceber o que figura de capa vermelha pretende de mim !
Lugares perdidos num sol reflectido e angustiado...é a perda o meu lugar sentado no altar.
Ao olhar em redor dou por mim ao teu lado...estavas tão perto mas tão distante do que sinto...
A tua ausência
A tua insignificância
O desprezo no teu rosto desfigurado...
Mesmo fraco queria ter a tua atenção e amor
Foi apenas um sonho...
Foi apenas um alimento ilusório para enganar a alma e o significado de ser eterno...
O sonho acaba...e eu amei-te por momentos.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Eu escolhi...
Segue os meus olhos...
Não consigo lembrar-me , estou escondido na estrada...
A sanidade desfoca no profundo do meu ser.
Como sons descendentes a correrem nas minhas veias finas
Abraço os meus pulsos finos de saudade...
Perco a clareza e o sentido das palavras
Aquelas que aclamavas no teu interior
Chamando por mim nas horas frias do teu coração.
Era eu...
Fui eu que escolhi o abismo !
Aguas calmas correm junto aos nossos corpos repousados...
Que corpo gelado era o meu?
Que respiração a minha na cidade perdida ao caminhar...
Que mão segurava a tua?
Era a mão e a ilusão dum amor eterno.
Afasto-me cada vez mais...
É o fim...
Pesadelo criado na minha imagem
Viro as costas ao Mundo...
Pois não dou nem transmito sentimento
Sou um palhaço que dança em frente da morte...
Ela sorri tornando-se a minha única companheira.
A vida passa...é tarde , sempre o foi.
Assim continuara a ser neste vazio sem sentido
Odeio-me na manhã e encontro-me no renascer da noite...
O meu olhar fecha-se no pensamento das ilusões...
Não preciso de mim...nem de ti...nem de ninguém.
Não consigo lembrar-me , estou escondido na estrada...
A sanidade desfoca no profundo do meu ser.
Como sons descendentes a correrem nas minhas veias finas
Abraço os meus pulsos finos de saudade...
Perco a clareza e o sentido das palavras
Aquelas que aclamavas no teu interior
Chamando por mim nas horas frias do teu coração.
Era eu...
Fui eu que escolhi o abismo !
Aguas calmas correm junto aos nossos corpos repousados...
Que corpo gelado era o meu?
Que respiração a minha na cidade perdida ao caminhar...
Que mão segurava a tua?
Era a mão e a ilusão dum amor eterno.
Afasto-me cada vez mais...
É o fim...
Pesadelo criado na minha imagem
Viro as costas ao Mundo...
Pois não dou nem transmito sentimento
Sou um palhaço que dança em frente da morte...
Ela sorri tornando-se a minha única companheira.
A vida passa...é tarde , sempre o foi.
Assim continuara a ser neste vazio sem sentido
Odeio-me na manhã e encontro-me no renascer da noite...
O meu olhar fecha-se no pensamento das ilusões...
Não preciso de mim...nem de ti...nem de ninguém.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Brisas efémeras
Deitado no chão sinto a brisa que passa por entre as vegetações calmas...
Elas lançam-se ao meu olhar...
sinto um certo sabor de partida mas um sentimento me mantém vivo
Uma esperança que surge nos meus actos de dor.
Um corpo dorido e imóvel , pés em terra firme e gelada
Apelando nas mais altas colinas do pensamento...
Ainda é negro o meu caminho...
Pálido olhar ao espelho...
Nos contornos pretos de morte
Respiro ansiando a noite.
Belo , Puro...Amor...tão puro que acaba por se tornar podre
E Morre como qualquer outro sentimento...
Amor...
É tão simples como um livro solitário à espera de ser lido
Tão simples como um caderno que precisa de ser escrito
É tão simples
Uma realidade tornada a mentira...
Uma mentira tornada realidade...
E GRITO ELA ESTA VIVA !
Oh lamento tanto pela ignorância do meu caralho...
Penas leves seguram pesadas mentes...
A melodia é escassa quando a dor se apodera de nós...
Um Mundo desfeito em diarreias mentais
Pesadelos nas ruas amarguradas de solidão...
Sinto a podridão no tecido da minha pele
Como o sangue fervente da noite...
Oh gato sereno...porque olhas para mim ?
Invejo o teu equilibro nas cordas finas do teu olhar...
Detritos da mente...a minha alma esta selada.
Vamos Amor...celebrar para uma floresta nua
Aqui é escuro e silencioso...
Porque falas baixinho ao meu ouvido?
As árvores são testemunhas e guardam segredo dos nossos medos profundos.
Vamos...
Caminha por entre esta terra e deixa fluir o teu corpo
Por entre duras rochas no teu caminho...
Eu espero por ti...
Para cada topo existe uma queda que nos faz levantar de novo...
Conseguiremos alcançar o topo?
Aos olhos da Mulher tudo tem definição
Mas pouca é a calma nas suaves mentiras...
A brisa suave desfaz-se em pensamento...
Tudo é efémero.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Inimigos
Fraco olhar no entardecer...
Bate o sol na minha face pálida
Aclamando a noite.
Semente derrete a rocha dura
Casais fieis nas margens dum rio
Procriam novas gerações...
A destruição transforma-se
Em santuários calmos de oração
Pois serão úteis após a morte...
Moldem-se a tudo que vos rodeia
A vida serpenteia nos vastos campos da imaginação...
Serpente mais grossa que a minha cintura
Ela engole-me inteiro...
Luto para sobreviver nos seus ácidos cortantes...
Todo o alimento torna-se igual nos momentos de aflição
Todo o mal tem o seu próprio inimigo.
Bate o sol na minha face pálida
Aclamando a noite.
Semente derrete a rocha dura
Casais fieis nas margens dum rio
Procriam novas gerações...
A destruição transforma-se
Em santuários calmos de oração
Pois serão úteis após a morte...
Moldem-se a tudo que vos rodeia
A vida serpenteia nos vastos campos da imaginação...
Serpente mais grossa que a minha cintura
Ela engole-me inteiro...
Luto para sobreviver nos seus ácidos cortantes...
Todo o alimento torna-se igual nos momentos de aflição
Todo o mal tem o seu próprio inimigo.
Lagrimal seco
Eu aguento o corte na pele...
A força instalada no interior do meu peito
A respiração sufocante das horas
Os nervos tensos de morte
Mas tenho medo...
Psicossomática droga que invoco na alma
Dos Mestres espíritos curandeiros...
A cerimonia na luz do dia e escuridão da noite
Resisto num feitiço desfeito no fogo !
Espírito o meu...maligno
Na força deste meu olhar assustado.
Tudo que é próximo é perigoso...
Trémulo corpo o meu...Junto ao teu
Quero de novo aquele abraço
Que se perdeu no tempo...
O caminho que percorri
Na direcção do teu abrigo.
As palavras esgotam-se...
Como as lágrimas secas no meu interior.
A força instalada no interior do meu peito
A respiração sufocante das horas
Os nervos tensos de morte
Mas tenho medo...
Psicossomática droga que invoco na alma
Dos Mestres espíritos curandeiros...
A cerimonia na luz do dia e escuridão da noite
Resisto num feitiço desfeito no fogo !
Espírito o meu...maligno
Na força deste meu olhar assustado.
Tudo que é próximo é perigoso...
Trémulo corpo o meu...Junto ao teu
Quero de novo aquele abraço
Que se perdeu no tempo...
O caminho que percorri
Na direcção do teu abrigo.
As palavras esgotam-se...
Como as lágrimas secas no meu interior.
A morte sorriu
Sorriso envolto de ternuras
Sentidos glorificados na experiência carente
Homem...
Mulher...
Olhar cego na visão do seu cinismo
Cínico homem fodendo a mulher
Nos ecos devorados da ambição...
Imagem no idealismo do corpo !
Os dedos delicados abrem espaços
Escorregadios
e
Húmidos
Fundo sem fim que me acolhe na escuridão
Um Prazer desconhecido...
Sim !
Penetro até à alma...
Osso deslocado contido na dureza dum amor eterno
Sente o teu sabor !
Podes manter a tua boca porca e imóvel
Na mentira das tuas palavras...
Pois são apenas palavras meu amor...
Apenas palavras.
Sentidos glorificados na experiência carente
Homem...
Mulher...
Olhar cego na visão do seu cinismo
Cínico homem fodendo a mulher
Nos ecos devorados da ambição...
Imagem no idealismo do corpo !
Os dedos delicados abrem espaços
Escorregadios
e
Húmidos
Fundo sem fim que me acolhe na escuridão
Um Prazer desconhecido...
Sim !
Penetro até à alma...
Osso deslocado contido na dureza dum amor eterno
Sente o teu sabor !
Podes manter a tua boca porca e imóvel
Na mentira das tuas palavras...
Pois são apenas palavras meu amor...
Apenas palavras.
Lendas
Lendas dão entrada no cego nevoeiro
Criaturas da noite...
Riacho de sangue exuberante
Catedrais esgotadas nas florestas ocultas
Ser rastejante da noite
Movendo-se nas folhas mortas...
Raízes profundas em aguas pretas
Devorando Gigantes de morte
Pêndulos cortantes , uma forca balança !
Assim...
Cantam pássaros livres.
Criaturas da noite...
Riacho de sangue exuberante
Catedrais esgotadas nas florestas ocultas
Ser rastejante da noite
Movendo-se nas folhas mortas...
Raízes profundas em aguas pretas
Devorando Gigantes de morte
Pêndulos cortantes , uma forca balança !
Assim...
Cantam pássaros livres.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Ocupações do fim
Barulhos estranhos movem-se no meu corpo
Súbita alteração dos meus órgãos vitais...
Medo de morte...
Pele branca
Suor fraco , pulso subtil nas ideias
Uma noite quente.
Sustento da minha escrita
Gato gordo na varanda olhando a noite magica
Contida na morte...
Não sei o que pensar , não sei que fazer...
Doces memorias
Uma vida vazia na apática mente dos meus dias
Tempestade assombrosa...
O clima altera-se e os homens dançam na chuva
Fazendo melodias para o mundo.
Sonhos estranhos que acordam no real apetite feroz
Sentido dum corpo...
A busca duma alma
Dispersa no fundo
Remota e calma.
Podia sentir a brisa...
Passar em volta do suor aniquilado
Entre dores que crescem
Nos ramos curiosos da solidão...
Flores abrindo o dia e fechando a noite
Penetram no meu olhar desesperado
Fissuras abrem muros e lançam
Raios de sol na escuridão...
Que será melhor ?
Morrer jovem...
Morrer velho...
Sentir dor...
Viver o Amor !
Sou de tudo um pouco...
Um Jovem...velho
Uma partida do tempo
Uma mentira eterna na conscienciosa mente dos Deuses.
As feridas do homem são a desgraça da humanidade
A lavagem da terra...
A sentença do bem e do mal.
Grito !
Suaves nervos ocultos que lanço...
Sentado na mesa...
O corpo não se mexe , olhar fixo !
Barulhos na minha mente sem parar...
CALEM-SE FILHOS DA PUTA !
A cerimonia vai começar...
É a merda que comem no riso que esboça
Que me leva à loucura...
É uma cona...
É uma pila...
Que me dá prazer
É sémen que se cola nos vastos campos da imaginação !
Rápido e devagar...
O Sangue que escorre
Uma actuação...os palcos são pequenos
Divisões e pensamentos
Ocupações do fim.
Súbita alteração dos meus órgãos vitais...
Medo de morte...
Pele branca
Suor fraco , pulso subtil nas ideias
Uma noite quente.
Sustento da minha escrita
Gato gordo na varanda olhando a noite magica
Contida na morte...
Não sei o que pensar , não sei que fazer...
Doces memorias
Uma vida vazia na apática mente dos meus dias
Tempestade assombrosa...
O clima altera-se e os homens dançam na chuva
Fazendo melodias para o mundo.
Sonhos estranhos que acordam no real apetite feroz
Sentido dum corpo...
A busca duma alma
Dispersa no fundo
Remota e calma.
Podia sentir a brisa...
Passar em volta do suor aniquilado
Entre dores que crescem
Nos ramos curiosos da solidão...
Flores abrindo o dia e fechando a noite
Penetram no meu olhar desesperado
Fissuras abrem muros e lançam
Raios de sol na escuridão...
Que será melhor ?
Morrer jovem...
Morrer velho...
Sentir dor...
Viver o Amor !
Sou de tudo um pouco...
Um Jovem...velho
Uma partida do tempo
Uma mentira eterna na conscienciosa mente dos Deuses.
As feridas do homem são a desgraça da humanidade
A lavagem da terra...
A sentença do bem e do mal.
Grito !
Suaves nervos ocultos que lanço...
Sentado na mesa...
O corpo não se mexe , olhar fixo !
Barulhos na minha mente sem parar...
CALEM-SE FILHOS DA PUTA !
A cerimonia vai começar...
É a merda que comem no riso que esboça
Que me leva à loucura...
É uma cona...
É uma pila...
Que me dá prazer
É sémen que se cola nos vastos campos da imaginação !
Rápido e devagar...
O Sangue que escorre
Uma actuação...os palcos são pequenos
Divisões e pensamentos
Ocupações do fim.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Pontos altos
O que me reservam estes dias...
Uma Noite apagada longe de ti...oh sempre esta inquietação
Este pensar distante..
Este corpo duro...
Preciso de ti...
Melodia magica num vasto deserto...
A tua figura que gira nas estrelas...
Mil danças dum só amor.
Quero o teu sono...
Quero um pouco do teu sangue e alguma da tua dor !
Meu amor selvagem perdido nas margens dum rio...
O teu olhar que desejo admirar
Num sentimento de corrente calma
Sempre em baixo tom ao descer...mas tão difícil de encontrar.
Quem corre para a colina...
Quem vê do cimo os teus passos perdidos
Pegadas de areia fina...
Num delicado e agreste amor secreto.
Os teus cabelos revelam a beleza da tua alma
Não teria medo de tocar...
A tua pele beijar e um mundo criar.
Continua longe...
A sede em cascatas vazias !
Continua a pensar num amor mais alto que própria dor...
Pontas de sombra criadas...
Eu espero por ti na mentira do entardecer...
Seria talvez uma noite gloriosa
Para os teus braços correr.
Nada poderá ser igual ao que já foi sentido e levado pelo vento...
Agora só me resta saber...
Se é o destino ou força o caminho a escolher.
Uma Noite apagada longe de ti...oh sempre esta inquietação
Este pensar distante..
Este corpo duro...
Preciso de ti...
Melodia magica num vasto deserto...
A tua figura que gira nas estrelas...
Mil danças dum só amor.
Quero o teu sono...
Quero um pouco do teu sangue e alguma da tua dor !
Meu amor selvagem perdido nas margens dum rio...
O teu olhar que desejo admirar
Num sentimento de corrente calma
Sempre em baixo tom ao descer...mas tão difícil de encontrar.
Quem corre para a colina...
Quem vê do cimo os teus passos perdidos
Pegadas de areia fina...
Num delicado e agreste amor secreto.
Os teus cabelos revelam a beleza da tua alma
Não teria medo de tocar...
A tua pele beijar e um mundo criar.
Continua longe...
A sede em cascatas vazias !
Continua a pensar num amor mais alto que própria dor...
Pontas de sombra criadas...
Eu espero por ti na mentira do entardecer...
Seria talvez uma noite gloriosa
Para os teus braços correr.
Nada poderá ser igual ao que já foi sentido e levado pelo vento...
Agora só me resta saber...
Se é o destino ou força o caminho a escolher.
sábado, 8 de agosto de 2009
Rosto da noite
Rosto...
Abrigo pálido na superfície duma vela
O silencio belo...
Uma energia que falha na sua propria luz.
Fogo...
Essa luz solitária que lança sombras ao meu olhar
Um anjo visível na sua forma e sentimentos
Nas pontas dum quarto fechado.
Silencio de morte...fé ou vida ?
Neste calmo e solitário silencio...
O nosso corpo podemos ouvir
Mas vozes não podem sentir
Quando a alma não quer surgir.
A luz duma vela !
Ela treme quando algo falha em belas danças numa só chama...
São nervos de dor...
Acariciada na sua superfície abrigada.
Quando o vento calmo deixar de passar por ti
Podes aos poucos baixar a tua chama e permanecer perto de mim...
Pela noite adormecida são lançados delicados fumos escondidos...
Eles cegam...
Mas não serão mais fortes que aqueles que matam.
Gostava de ser como tu chama...
Consegues ser bela e perfeita...
Quando mantens o teu equilíbrio natural
Pois és chama e fogo...no escuro invejada...
Chamo por ti quando as trevas por mim se espalham..
Mas esqueço-te num sopro final
Guardo-te neste fundo triste...
Só e apagada.
Abrigo pálido na superfície duma vela
O silencio belo...
Uma energia que falha na sua propria luz.
Fogo...
Essa luz solitária que lança sombras ao meu olhar
Um anjo visível na sua forma e sentimentos
Nas pontas dum quarto fechado.
Silencio de morte...fé ou vida ?
Neste calmo e solitário silencio...
O nosso corpo podemos ouvir
Mas vozes não podem sentir
Quando a alma não quer surgir.
A luz duma vela !
Ela treme quando algo falha em belas danças numa só chama...
São nervos de dor...
Acariciada na sua superfície abrigada.
Quando o vento calmo deixar de passar por ti
Podes aos poucos baixar a tua chama e permanecer perto de mim...
Pela noite adormecida são lançados delicados fumos escondidos...
Eles cegam...
Mas não serão mais fortes que aqueles que matam.
Gostava de ser como tu chama...
Consegues ser bela e perfeita...
Quando mantens o teu equilíbrio natural
Pois és chama e fogo...no escuro invejada...
Chamo por ti quando as trevas por mim se espalham..
Mas esqueço-te num sopro final
Guardo-te neste fundo triste...
Só e apagada.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Silêncios de morte
Insólito solo que alimenta as minhas assas...
A pele suave que agarra a minha queda...segura e perfeita !
No vazio desconhecido...
Vento acidental que empurra o meu corpo para uma refeição fácil.
Podia eu !
Sentir Dor...
Desespero...
Tornei-me num ser , esquecido nas minhas próprias frustrações
Acordo...durmo...sobrevivo ao som da melodia da vida...
Vida !
Sim...um corpo que me mantém vivo
Mas desconectado com os ambientes envolventes.
Esta rua da minha imaginação
Tento sentir sabores e cheiros distantes
Um corpo livre na doença...
Numa alma tão gasta...
Desgastada !
Seria sempre melhor que perdida...
Estou preso no meu próprio escuro...
Por vezes nem o medo se reconhece !
Os espelhos que se espalham pela casa...
Poderia eu contar as vezes que me olho...
Mas que não me vejo.
No romper da aurora...
Homens fortes trabalham..antes da chuva anunciada
E eu observo pela janela...uma vida que se foi
Aprisionada...
Consciente ciente da razão...
Poderia ter eu a tua mão !
Mas esqueci-me dos pesos e forças
Que me levam à solidão...
Força...
Psicológica dor ao tentar virar as costas ao Mundo...
O poço da tortura...
Ventos deslumbrantes
Na minha loucura.
Saudável...é como linhas da vida
Escritas em linhas perfeitas...
Essas Linhas...são silêncios de morte !
Passeio ao luar...
Uma vida poderia eu criar...
Mas é tarde para começar
Aquilo que nunca vou acabar.
Seria belo caminhar juntos um ao outro...
O Mundo oferece-nos tudo para que o possamos sentir....
Mas será sempre uma fuga eterna dos sentidos da mente.
Tudo se escapa por debaixo dos meus pés...
Eu tento , mas nada posso fazer...
Só me resta perder...
Por vezes cair...
Voltar a erguer...
Nunca esquecer e sim aprender.
A pele suave que agarra a minha queda...segura e perfeita !
No vazio desconhecido...
Vento acidental que empurra o meu corpo para uma refeição fácil.
Podia eu !
Sentir Dor...
Desespero...
Tornei-me num ser , esquecido nas minhas próprias frustrações
Acordo...durmo...sobrevivo ao som da melodia da vida...
Vida !
Sim...um corpo que me mantém vivo
Mas desconectado com os ambientes envolventes.
Esta rua da minha imaginação
Tento sentir sabores e cheiros distantes
Um corpo livre na doença...
Numa alma tão gasta...
Desgastada !
Seria sempre melhor que perdida...
Estou preso no meu próprio escuro...
Por vezes nem o medo se reconhece !
Os espelhos que se espalham pela casa...
Poderia eu contar as vezes que me olho...
Mas que não me vejo.
No romper da aurora...
Homens fortes trabalham..antes da chuva anunciada
E eu observo pela janela...uma vida que se foi
Aprisionada...
Consciente ciente da razão...
Poderia ter eu a tua mão !
Mas esqueci-me dos pesos e forças
Que me levam à solidão...
Força...
Psicológica dor ao tentar virar as costas ao Mundo...
O poço da tortura...
Ventos deslumbrantes
Na minha loucura.
Saudável...é como linhas da vida
Escritas em linhas perfeitas...
Essas Linhas...são silêncios de morte !
Passeio ao luar...
Uma vida poderia eu criar...
Mas é tarde para começar
Aquilo que nunca vou acabar.
Seria belo caminhar juntos um ao outro...
O Mundo oferece-nos tudo para que o possamos sentir....
Mas será sempre uma fuga eterna dos sentidos da mente.
Tudo se escapa por debaixo dos meus pés...
Eu tento , mas nada posso fazer...
Só me resta perder...
Por vezes cair...
Voltar a erguer...
Nunca esquecer e sim aprender.
domingo, 26 de julho de 2009
Mentes aprisionadas
Os teus olhos brilhantes...
Eu vejo o brilho , eu sinto o teu prazer enquanto penetro na tua alma...
O nosso Amor crescente...
A pele que sinto enquanto adormeces no sono da verdade...
Acordas ao meu lado...
Olhas-me no infinito e respiras sem pecado
No eterno sabor do tempo.
E nos teus olhos ?
Conseguia eu ler os momentos de Amor eterno...
mas a distancia criava os caminhos dum fim próximo.
Eu tive a tua mão...
O teu corpo
O teu coração
Agora sozinho só me resta a solidão...
Longe...
Ainda sinto memorias aprisionadas !
Será assim até ao fim...
Será assim a minha história...
Tentei...
Desisto ?
Porque antes de te perder eu próprio perdido estava...
E assim perdido nos teus braços me encontrei.
O rosto...
A espera...
As viagens...
O frio...
A resistência...
A dor...
O Amor...Fim que gira em torno das horas perdidas.
Eu vejo o brilho , eu sinto o teu prazer enquanto penetro na tua alma...
O nosso Amor crescente...
A pele que sinto enquanto adormeces no sono da verdade...
Acordas ao meu lado...
Olhas-me no infinito e respiras sem pecado
No eterno sabor do tempo.
E nos teus olhos ?
Conseguia eu ler os momentos de Amor eterno...
mas a distancia criava os caminhos dum fim próximo.
Eu tive a tua mão...
O teu corpo
O teu coração
Agora sozinho só me resta a solidão...
Longe...
Ainda sinto memorias aprisionadas !
Será assim até ao fim...
Será assim a minha história...
Tentei...
Desisto ?
Porque antes de te perder eu próprio perdido estava...
E assim perdido nos teus braços me encontrei.
O rosto...
A espera...
As viagens...
O frio...
A resistência...
A dor...
O Amor...Fim que gira em torno das horas perdidas.
sábado, 25 de julho de 2009
Pálidas dores
A tarde chega...
Com ela vem o horizonte doente no meu pálido olhar...
Desce aquele sol que não vejo...esconde-se atrás da noite
As luzes desfocadas no pulsar da minha mente.
Ando e respiro...penso mas não sinto.
Frio estranho ansiando a noite frágil
Nas minhas preces em cantos perdidos...
Pálido...
Este olhar que se modifica conforme as emoções aprisionadas...
Amarelo doente e preto...
O Mundo longe dos meus sentidos.
Agora pequenas e molhadas lágrimas
Surgem na margem dos meus olhos
Acabou-se os dias e anos pelos quais sempre esperei errar.
A nicotina aprisionada no meu corpo...
O vazio preenchido no próprio vazio
Que se afunda a cada caminho que percorro na escuridão.
Tanta luz para uma só sombra...
Tanto calor para um só corpo...
Tanto Amor escondido para dar...
Neste fim que cansa em chegar.
Sentir o sono verdadeiro é tão difícil...
Eu não luto...nem sou ninguém.
Esperando o que não chega no limiar das minhas forças !
Perdi a vida ?
Será que amei...
Talvez um dia te encontrarei...
Nas mais pálidas dores...lutarei.
Com ela vem o horizonte doente no meu pálido olhar...
Desce aquele sol que não vejo...esconde-se atrás da noite
As luzes desfocadas no pulsar da minha mente.
Ando e respiro...penso mas não sinto.
Frio estranho ansiando a noite frágil
Nas minhas preces em cantos perdidos...
Pálido...
Este olhar que se modifica conforme as emoções aprisionadas...
Amarelo doente e preto...
O Mundo longe dos meus sentidos.
Agora pequenas e molhadas lágrimas
Surgem na margem dos meus olhos
Acabou-se os dias e anos pelos quais sempre esperei errar.
A nicotina aprisionada no meu corpo...
O vazio preenchido no próprio vazio
Que se afunda a cada caminho que percorro na escuridão.
Tanta luz para uma só sombra...
Tanto calor para um só corpo...
Tanto Amor escondido para dar...
Neste fim que cansa em chegar.
Sentir o sono verdadeiro é tão difícil...
Eu não luto...nem sou ninguém.
Esperando o que não chega no limiar das minhas forças !
Perdi a vida ?
Será que amei...
Talvez um dia te encontrarei...
Nas mais pálidas dores...lutarei.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Objectos animados
Bebe !
Copa Rosa...
Eu bebo a madrugada fria...e as ruas esperam por mim...
Lembrança e recordação dum passado acidental.
Objecto animado !
Ele encontra-se na minha casa...
Tu bebes-te o objecto do Amor e eu caí...
No sabor amargo do meu veneno.
Corpo !
Cama !
Sexo !
Amor...
A tua figura repousada no prazer...
A minha doença distante...
Tempo esgotado...partida ansiada.
Curto e longo !
Caminhos...
Sempre trilhos difíceis
Quando a busca representa o idealizado dissabor da perda.
Perda !
Caminho !
Busca !
Dissabor...
Chego de viagem ao encontro da perdição...
Encontro o Amor...
Alcançado na ilusão realista da verdade.
Ao longe a escuridão
Representa a luz escondida
Perto da solidão...
A realidade a vida...despedida.
Copa Rosa...
Eu bebo a madrugada fria...e as ruas esperam por mim...
Lembrança e recordação dum passado acidental.
Objecto animado !
Ele encontra-se na minha casa...
Tu bebes-te o objecto do Amor e eu caí...
No sabor amargo do meu veneno.
Corpo !
Cama !
Sexo !
Amor...
A tua figura repousada no prazer...
A minha doença distante...
Tempo esgotado...partida ansiada.
Curto e longo !
Caminhos...
Sempre trilhos difíceis
Quando a busca representa o idealizado dissabor da perda.
Perda !
Caminho !
Busca !
Dissabor...
Chego de viagem ao encontro da perdição...
Encontro o Amor...
Alcançado na ilusão realista da verdade.
Ao longe a escuridão
Representa a luz escondida
Perto da solidão...
A realidade a vida...despedida.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
A tua direcção
Gostava de puder sentir...
Longe estou do teu toque...mas gostava de puder sentir.
Noites de outrora como sentimento...
Esperando a aurora e o meu primeiro Amor...
As vezes surgem lágrimas acumuladas
No interior dos meus sentimentos.
Só...encontro-me com o vento...
Que faz deslizar a janela calma no ruído da sanidade.
Conta-me um pouco dos teus sonhos...
Conta-me aquilo que te faz sofrer...
Esconde...que eu encontro os teus segredos ocultos.
Nada te posso dar Mulher...
Eu perdi !
Perdi...
Perdi...
Perdi...
E não quero voltar a perder-te.
A magia de ser único...
O sentimento que se apodera de mim !
Dum Amor que não entendi....
Nada voltará a ser no meu pensar doente...
O Medo !
Que sinto a cada hora do fim...
Que parece estar sempre próximo...
É tarde mas nada sou...
É tarde...
O tempo declarou o secreto destino !
Dos meus caminhos isolados.
A pele ao sabor da emoção...a tua direcção...longe da minha visão.
Silêncio !
É difícil escrever sem te puder ler...
Silêncio do meu coração...
E deixemos que o sussurrar da noite
Nos guie ao encontro um do outro
Nas Garras e Assas da aparição.
Longe estou do teu toque...mas gostava de puder sentir.
Noites de outrora como sentimento...
Esperando a aurora e o meu primeiro Amor...
As vezes surgem lágrimas acumuladas
No interior dos meus sentimentos.
Só...encontro-me com o vento...
Que faz deslizar a janela calma no ruído da sanidade.
Conta-me um pouco dos teus sonhos...
Conta-me aquilo que te faz sofrer...
Esconde...que eu encontro os teus segredos ocultos.
Nada te posso dar Mulher...
Eu perdi !
Perdi...
Perdi...
Perdi...
E não quero voltar a perder-te.
A magia de ser único...
O sentimento que se apodera de mim !
Dum Amor que não entendi....
Nada voltará a ser no meu pensar doente...
O Medo !
Que sinto a cada hora do fim...
Que parece estar sempre próximo...
É tarde mas nada sou...
É tarde...
O tempo declarou o secreto destino !
Dos meus caminhos isolados.
A pele ao sabor da emoção...a tua direcção...longe da minha visão.
Silêncio !
É difícil escrever sem te puder ler...
Silêncio do meu coração...
E deixemos que o sussurrar da noite
Nos guie ao encontro um do outro
Nas Garras e Assas da aparição.
domingo, 5 de julho de 2009
Gestos profundos
MULHER
Perigo no seu olhar e no seu corpo...
Olhos que não mentem o seu bem e o seu mal
Sentem os prazeres escondidos
Nas profundezas dos seus gestos...
Mulher Humana de rosto carente...
Pensamentos inconstantes...
Na busca das qualidades ilusórias para com a vida
Eterna procura da protecção perdida
No desespero dos seus ideais...
Mulher que analisa e esconde
Mulher que sente
Mesmo quando esta ausente
Revela sinais mas mente.
Anda nas ruas e sente-se perdida...
Nunca desiste perante o desafio
Faz-se de forte e chora no final de cada dia...
Sabe que a coragem é um obstáculo inimigo do seu ser.
Mas anda pela estrada sem nunca lamentar...
Confusa...
Busca confiança nos confins da solidão
É como uma estrela que brilha de Amor e Paixão...
O seu nome eu sei qual é...!
É a Mulher que tu não vês...
Mais transparente que o seu reflexo...
Quebrado nos espelhos da sua idade.
Mulher é...e sempre será !
A continua descoberta...
O que realmente é...deseja ou quer...
MULHER...nem ela sabe.
Aguenta...dorme no chão...cultiva a sua ignorância
Liberta-se...perde-se...olhos inchados...
Os sofrimentos de MULHER.
Perigo no seu olhar e no seu corpo...
Olhos que não mentem o seu bem e o seu mal
Sentem os prazeres escondidos
Nas profundezas dos seus gestos...
Mulher Humana de rosto carente...
Pensamentos inconstantes...
Na busca das qualidades ilusórias para com a vida
Eterna procura da protecção perdida
No desespero dos seus ideais...
Mulher que analisa e esconde
Mulher que sente
Mesmo quando esta ausente
Revela sinais mas mente.
Anda nas ruas e sente-se perdida...
Nunca desiste perante o desafio
Faz-se de forte e chora no final de cada dia...
Sabe que a coragem é um obstáculo inimigo do seu ser.
Mas anda pela estrada sem nunca lamentar...
Confusa...
Busca confiança nos confins da solidão
É como uma estrela que brilha de Amor e Paixão...
O seu nome eu sei qual é...!
É a Mulher que tu não vês...
Mais transparente que o seu reflexo...
Quebrado nos espelhos da sua idade.
Mulher é...e sempre será !
A continua descoberta...
O que realmente é...deseja ou quer...
MULHER...nem ela sabe.
Aguenta...dorme no chão...cultiva a sua ignorância
Liberta-se...perde-se...olhos inchados...
Os sofrimentos de MULHER.
sábado, 4 de julho de 2009
O divino invejoso
Lugar distante , perto do meu olhar assustado...
Sons desvanecidos no final da rua
Limpa e imóvel como um corpo deitado
Na calçada fria e imperfeita...
Não tenho recordação dos dias e horas que se seguem...
Nada funciona no inconstante e paralisado estômago solitário...
Medo controlado num suave respirar...
Doce ilusória existência.
Anjos divididos nas suas funções protectoras aos olhos de Deus...
Ordem e virtude universal !
Nas terras e igrejas encontram-se animais escondidos nos cantos sagrados...
Agora oiço as suas vozes...
Não tenhas medo !
Será possível um demónio ir para o inferno?
Pedra esculpida as olhos da humanidade...
Espíritos sem Corpo !
A resposta não parece ser assim tão simples...
Anjos demoníacos despidos na sua forma Masculina
Sexo com seres humanos dando prazer ao seu próprio mal
Caído no orgulho divino...
Homem cabra !
Mulher sem forma !
És mensageira e destruidora da terra...
OLHA PARA MIM VACA DE MERDA !
Perigo nos teus olhos que não escondem a tua verdadeira mascara...
Mostra-te para puder ver esses teus peitos...
Contornos pretos sujos que chupo sem rancor.
Noite...
A luz que acompanha a sombra da minha escrita...
Permaneço junto a quem me quer ler !
Odeio-te mas preciso de ti
Mesmo sem te puder ver.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Circulo de fogo
Circulo este aonde nos encontramos...
Quem esta fora...
Quem esta dentro...
Fama e dinheiro , sentem o cheiro...?
trabalho sujo em lamas de sangue
crescem mãos inchadas em lagartos perdidos
mexendo as cabeças pegajosas...
cobra de um só olho...sinto pena mas é assim um meu sexo
querem um pouco de profanidade......
o meu nariz comprido não sente cheiro...
mas gosto do seu sabor
por vezes as orelhas também comem
Estamos sentados...
nenhum circulo se forma em nós
nem ligações ao laços de memorias passadas
mas em mim cresce sempre visões
na minha mente ingénua
O sub-consciente talvez esteja a actuar
no seu pecado que me leva a ser
um palhaço tristonho , patético e errante...
longe estão todos do meu pensamento
impregnados pelo cheiro que vos consomem delirantemente
Quem encontrara quem...
Quem se interessa pela morte...
Inimigos que são...unem forças
para jogar com as solitárias e abundantes
num campo de batalha sem dor nem sangue...
a febre cresce com a ganancia
A vida segue num perigo de morte sufocante...
evito escapar , mas espero impacientemente
que o cheiro em vocês se transforme
no fogo turbulento dos gritos profanos...
Olho e analiso cada um de vos
por enquanto ainda pagamos por tudo em terra
a força oculta que desconheço faz o serviço
sem perdão nem compaixão
O bolo é partido e repartido por todos...
DIVIDIDO
até já se apagaram as velas...
mesmo assim insatisfeitos reclamam....
talvez por magia um dia elas voltem
a acender-se com um sopro...
Banquetes que não terminam
assassinos ao ataque num grito de guerra
será que ainda não perceberam
Quem é o predador !
Círculos perfeitos numa dança de morte...
Romantismo da historia...
o clima altera-se com o avanço da sociedade
com ou sem premonição
surge a ânsia de vingança ao romper da aurora
Famílias vivendo em harmonia
com a natureza procurando a comida para o seu corpo...
é tão bonito...mas esquecem-se de alimentar a alma !
É triste mas é verdade...
O circulo fechou-se.
domingo, 28 de junho de 2009
Puta Vaca sanguinária...
Metallica - For Whom The Bell Tolls
Vem-te...
PUTA !
Vem-te...
VACA !
Vem-te...
SANGUE !
Vem-te...
Puta Vaca sanguinária...
Alimento !
Devorando a gula que renasce na fonte fresca de sanidade.
Terra !
Pedra não inscrita por mim idealizada...
Escondida em Serras por mim avistadas.
Estrada e sons deslizantes...
Fresco ar inspirado de AMOR !
Não vejo ! estou cego...
Guio em direcção a ti
Quero-te junto a mim !
Mentira eu já parti...
Só me resta pensar , desejar e amar-te até ao fim !
C
o
b
r
a
d
e
o
l
h
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s
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i
l
h
a
n
t
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PUTA !
Vem-te...
VACA !
Vem-te...
SANGUE !
Vem-te...
Puta Vaca sanguinária...
Alimento !
Devorando a gula que renasce na fonte fresca de sanidade.
Terra !
Pedra não inscrita por mim idealizada...
Escondida em Serras por mim avistadas.
Estrada e sons deslizantes...
Fresco ar inspirado de AMOR !
Não vejo ! estou cego...
Guio em direcção a ti
Quero-te junto a mim !
Mentira eu já parti...
Só me resta pensar , desejar e amar-te até ao fim !
C
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
Michael Jackson - O meu Tributo...
Para sempre na memoria e recordação...
King Of Pop...e um marco importante na musica a nível mundial...
Michael Joseph Jackson (1958 - 2009)
Michael Joseph Jackson (29 de Agosto de 1958 – Los Angeles, 25 de Junho de 2009) foi um cantor, compositor, actor, publicitário, escritor, produtor, director, dançarino, instrumentista.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Miragem
Saio para a rua...
O calor aclama a vinda do suor do meu rosto
Gotas de doença escorrem
Pela minha pela amarela e amarga...
A minha visão desfocada...
No meu olhar visualizo manchas pretas
Que se deslocam em varias direcções.
Que espaço é este ?
Que dia e hora...
Ando por destinos curtos
Na esperança que o meu corpo
Sinta-se bem ao chegar.
Pessoas insignificantes...
Queria encontrar algo estranho e diferente
Algo que se identifique comigo...
Mas só encontro merda e manias !
Seres Humanos filhos da puta...
Cínicos
Doentes
Gente comum inimiga do meu eu...
Nada valem...nada sabem.
Vivem apenas em função da sociedade que lhes é imposta.
Eu não estou num Mundo além...
Tenho os pés assentes na terra !
Um corpo que carrego num peso
Total de insignificância com a humanidade.
Olhem para mim !
Analisei-me e depois saiam da frente
Cambada de escravos !
Seres automatizados e ignorantes.
Só quero quem me pertença !
Só quero quem me despreza !
Nas suaves mentiras de dor e tristeza...
Perdi-me nos suaves sentidos da minha pressão
Que não deixa fluir a pessoa que realmente sou.
Não quero a despersonalização...
Eu sei o que esta cá dentro
Eu sei quem sou...
Quando me encontro solitário
Nas noites companheiras sem ruído...
MERDA !
NOITES
DIAS
ANOS
BELEZA !
Horrível...parasita triste e ansioso !
Atrás das estrelas radioso...
Frio...calor
Suor nas varandas derretidas e pálidas
Balançar dos meus passos falsos
Em queda livre...
GRITAAA !
Anda na rua preta...
Vê os teus passos luxuriantes !
Objectos a serem lavados...limpos e secos
Como a minha boca porca de geleia real.
AHHH !
Esconde esses peitos ! mostra-me o teu olhar...
Esconde esse Sexo ! mostra-me os teus lábios...
Esconde esse corpo ! mostra-me a tua alma...
Dorme num pântano calmo...
Sonha num sofá confortável
Acorda e lê um salmo
Vive no topo da cascavel
Ela sabe que direcção tomar...
Leva-te por rios desconhecidos
Num cântico ao passar a margem...
Sentes medo ?
Já tivemos do outro lado selvagem da vida...
Vivemos o amor juntos...
O Rio é testemunha dos sentimentos registados
Num lugar e tempo...
Vem-te nesse Homem , admira o seu corpo...
Sente orgulho e chora ao seu ombro...
Esquece que eu existe uma vez na tua vida.
Ama...cria...constrói a felicidade !
Eu fui uma miragem...
Mas continuo a ser um pedaço quebrado...
Quebrado de amor...que viste partir.
sábado, 20 de junho de 2009
Sabores distantes
Vento que desliza no desfiladeiro...
A noite que se transforma...dia que avança para trás
Da noite...que se esconde num sol desvanecido
No entardecer e renascer da aurora.
Oh pesadelo real na fome cega da verdade !
Acordo sem sentimento...
Acordo sem emoção...
Acordo sem coração...porque não tenho o teu rosto na minha mão.
Aos espelhos me vejo...
O meu olhar é aberto e assustado !
Olho pela janela mas não consigo sentir o sabor do dia...
Tormento dos meus passos no meu rosto sério...
Enjoou de sufoco num vomito tenso de morte ansiada.
Respiro o medo...mas não alcanço a dor !
Deito-me no silencio à espera de me recompor...
Dias longos aproximam-se...
A solidão acompanhada nas horas pesadas e impacientes
O meu Mundo !
O meu corpo longe da multidão...
Num dia que não tem ser nem razão.
Triste , desiludido à espera de pequenas aceitações...
Longe e distante dos sonhos e recordações...
Quem me guia neste pequeno trilho ilusório
De chão frio quebrado...
Terra plana e firme em solo castanho
Podia trabalhar e moldar-me nas suas propriedades naturais e puras...
Sim !
Feio e estranho...
O Homem que todos querem odiar...falar e comentar.
O meu Mundo...
O teu Mundo...
Esquecido no imortal jardim secreto.
O meu olhar...a minha dor
Que espera um dia o sabor
nas asas pretas alcançar
Toda a sabedoria e valor !
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Desígnios
U2 - The Ground Beneath Her Feet
Tudo tem um desígnio e forma de acontecer...
A vida é feita da percepção dos nossos sentidos desconhecidos.
O corpo e a mente como destino...
Destino complexo que acaba por fazer sentido quando analisado...
Quem comanda quem ?
Seremos nós criadores dos nossos actos , será forças ocultas...?
Somos apenas condenados e subjugados ao bem e ao mal.
A cobra como mensageira do Diabo...
Também ela cai em desgraça quando é humanamente tocada!
Todo o Homem tem os seus demónios interiores!
Todos lutamos contra eles mesmo no Subconsciente...
Que não deixa ver a real percepção das imagens.
Ao deixar de sentir o corpo e sensações
Apenas algo actua de forma automática...
É difícil de acreditar...perceber ou entender.
Medo selvagem...
Não existe fronteira no mais profundo e esquecido futuro...
Rumos que mudam o sentido do tempo...
Perdidos num Mundo solitário em encostas vermelhas
Ouvindo a melodia calma e serena.
Queria tanto puder acordar deste corpo que não sinto...
O meu rosto decaído pelo cansaço
A minha pele fria e branca
A minha dor provocada nos Astros de Amor...
Estou entre a vida e a morte...
Efeito Zombie a Preto e Branco...
Desço a escadaria...quero a escuridão amiga da solidão !
Tenho a fobia como companheira dos meus dias...
Tenho o medo na minha mente...esguio !
Perdi a minha humanidade , regresso ao mundo dos mortos
Numa casa doentia e abandonada...
Realidade giratória contemplada nos olhos repousados
Recordação dos nossos medos humilhantes em vozes silenciadas
Que espero da vida ?
Devoção , Virtudes , Sonhos...
Destinada barriga geradora humana...onde estás ?
Um dia gostaria de amar e cuidar...
Algo perfeito e bonito...um sentimento de família.
Um dia talvez uma noite desfez...
A verdade de querer um Mundo...outra vez.
Tudo tem um desígnio e forma de acontecer...
A vida é feita da percepção dos nossos sentidos desconhecidos.
O corpo e a mente como destino...
Destino complexo que acaba por fazer sentido quando analisado...
Quem comanda quem ?
Seremos nós criadores dos nossos actos , será forças ocultas...?
Somos apenas condenados e subjugados ao bem e ao mal.
A cobra como mensageira do Diabo...
Também ela cai em desgraça quando é humanamente tocada!
Todo o Homem tem os seus demónios interiores!
Todos lutamos contra eles mesmo no Subconsciente...
Que não deixa ver a real percepção das imagens.
Ao deixar de sentir o corpo e sensações
Apenas algo actua de forma automática...
É difícil de acreditar...perceber ou entender.
Medo selvagem...
Não existe fronteira no mais profundo e esquecido futuro...
Rumos que mudam o sentido do tempo...
Perdidos num Mundo solitário em encostas vermelhas
Ouvindo a melodia calma e serena.
Queria tanto puder acordar deste corpo que não sinto...
O meu rosto decaído pelo cansaço
A minha pele fria e branca
A minha dor provocada nos Astros de Amor...
Estou entre a vida e a morte...
Efeito Zombie a Preto e Branco...
Desço a escadaria...quero a escuridão amiga da solidão !
Tenho a fobia como companheira dos meus dias...
Tenho o medo na minha mente...esguio !
Perdi a minha humanidade , regresso ao mundo dos mortos
Numa casa doentia e abandonada...
Realidade giratória contemplada nos olhos repousados
Recordação dos nossos medos humilhantes em vozes silenciadas
Que espero da vida ?
Devoção , Virtudes , Sonhos...
Destinada barriga geradora humana...onde estás ?
Um dia gostaria de amar e cuidar...
Algo perfeito e bonito...um sentimento de família.
Um dia talvez uma noite desfez...
A verdade de querer um Mundo...outra vez.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Fui ao Baú e encontrei os primeiros textos que escrevi quando tinha apenas os meus doces 16...
Pensamentos
pensamentos , pensamentos aqueles que vão na cabeça , tudo o que eu vejo à minha volta são pensamentos , é algo que não consigo pensar quando estou acordado.
Toda a minha vida traduz-se naquilo que vejo , mas eu não quero ver , não quero sentir e cheirar.
Quando acordo é como se estive-se ainda num sonho , um sonho que começa logo naquele momento , pelo qual não quero dormir , e a dormir assim ando todo o dia , acordado com aquilo a que chamo ilusão...
Passa um dia , passam dias , as mesmas caras sem rosto , melhor ainda - rostos de pedra sem expressão total , as falas , as conversas que são comuns , comuns como a vida que vivemos sem nos apercebemos que somos um...um pelo qual não queremos ser e dois pelo qual nós desejamos encontrar.
Encontrar aquilo que nós faz desesperar , desesperar por aquilo que queremos.
contudo existe um Círculo , um Círculo de sentimentos que nos faz vibrar , aquele que não para , como o meu Coração que já parou à muito tempo.
O tempo - palavra difícil de explicar , não perco tempo , dou tempo ao tempo , respiro com tempo , canto com tempo sem ter tempo de viver...sim viver é algo que não sei fazer...
não sem viver...
A Vida , o Tempo , tudo sem destino que nos evade o pensamento , os PENSAMENTOS....Momentos aqueles que sonhamos acordados.
"----------------------------------------
Ansiedade
A minha ansiedade é comparada com a tua ansiedade.
cada pedaço de mim desvanece-se ao ver-te passar , passar por aquilo que eu nunca passei , chorar por aquilo que eu nunca amei.
A tristeza evade o meu Coração , fechado a sete chaves pela ânsia...
Cada frase tua , cada palavra é como a felicidade que volta devagar e parte sem dor nem piedade.
Por favor tem piedade de mim , faz-te mostrar capaz de mim , de tudo aquilo que transmite o teu olhar cansado de viver.
Cada passo que tu dás são anos de vida na minha morte , na minha morte sombria que transcende o meu passado.
O teu respirar acompanha o meu , mesmo nos momentos de sufoco , de sufoco por aquilo que não mereces.
A tua Alma também aqui se enquadra , será duas as nossas Almas?ou apenas uma que te faz sofrer.
Sofres por aquilo que não queres , amas por aquilo que te esta na mente.
Esquece por um momento que a Terra é redonda , transforma-a à tua maneira , só para poderes ver que nem tudo é igual ao que a gente Vê.
O teu corpo esta cansado por tudo aquilo que vais passar ainda , ainda não chega de tanto tormento ! , pensa um momento...relaxa a tua mente...e depois , só depois diz-me o que te vai no pensamento....!
"----------------------------------------
O Desespero
Desespero por tudo e por nada , desespero por aquilo que tenho , desespero por ti frase , a frase desespero.
tudo aquilo que sinto esta cá dentro aberto e pronto para me atacarem , atacarem de dor , sofrimento e alegria.
Todos os meus sentimentos básicos transforma-se num só , o desespero , formado por mim próprio , por tudo aquilo que me envolve de saudade e angustia.
Tu fazes a construção , eu destruo-a , e depois existe a perfeição que se chama equilíbrio , equilíbrio dos sentidos lúcidos , que transcende a minha alma sem pecado.
Algo esta mal , algo me diz que os caminhos da vida são pretos , pretos como a sombra que nos assombra.
Esta noite escolhi-te a ti...e tu procuras por mim?não ! , apenas procuras o fim , o fim de tudo que te rodeia...vives na ilusão de seres Mulher , humana sem saberes quem realmente és.
A luz que gira em torno da vida faz-nos brilhar por fora e fundir por dentro , faz-nos mostrar aquilo que não somos , para que se alimentem da nossa fraqueza tão forte e fria como a manhã.
A dor que não se vê mas sente-se procura a alegria em ti patente , as horas , os dias , os meses e os anos que passam , fazem ver aquilo que realmente somos , aquilo que já fomos e aquilo que sempre seremos....
Para por Fim ao desespero só existe uma arma , única e nossa...RENDIÇÃO...RENDE-TE A MIM....!
domingo, 24 de maio de 2009
Dor Animal
Fumar mata !
O Álcool mata !
Mas os terramotos e carroceis também...
Será que ninguém repara nas imagens ilustradas do mal quando a excitação é demasiada !
Será que ninguém percebe a sua beleza e obra...
Basta olhar !
Aonde se encontram as maquinas das feiticeiras que advinham o futuro ?
Eu quero uma Igreja...
Eu quero a salvação...
Eu quero arrancar o braço do menino jesus...
OHHHHHHH !
Eu quero que Deus me perdoe...
Animal que geme na estrada deitado...
Ferido e imóvel...
solta dores interiores num chamamento de socorro à humanidade.
Ao andar pela estrada , não me recordo do veiculo condutor...
Atentamente fixo os seus olhos ainda abertos
Acabados de renascer da sua morte fresca no asfalto quente.
OHHHHHHH...estradas em céu aberto !
Clima sombrio ao descer na visão deste pobre animal...
Geme...
Geme...
Geme...
A morte chega...eu tenho de partir e seguir viagem !
Eu tenho que soltar a raiva duma ferida sanguinária...
Provocada acidentalmente !
Raiva...Ódio...Amor !
Sexo...Noite...Olhar !
Acidentes com animais...Igrejas e cemitérios
Nas pálidas velas da oração em terras escondidas...
Vacas !
Vidros cortantes !
Mortes causadas apenas pela merda humana animalesca a que chamamos Homem...
O animal não tem culpa...
O animal sofre !
O louco não vê nem descreve a árvore à sua frente da mesma maneira que tu...
A Putinha !..........e o provocador.
Será que não percebes...
São rastos de pneus na estrada , são marcas de travagem do nosso Amor...
Eu não me queria rir...
Eu Amo-te !
Será que não percebes que nos perdemos numa vasta montanha
Por caminhos de terra e voltamos à dura estrada em direcção a casa...
Foi nesse dia que tudo mudou...
Foi nesse dia o aviso e o fim do nosso Amor...
Dia de viagem onde a chuva caia ferozmente !
Mantive sempre a minha firmeza e protegi-te dos teus medos...
A Igreja da aldeia toca as badaladas do fim dos tempos !
Ao acordar eu vi o teu sorriso á janela...estavas feliz...eu sei que sim.
As pessoas não querem as minhas palavras...
As pessoas não querem a minha pila...
AS PESSOAS QUEREM A MINHA MORTE !
E Eu...?
Não quero nem uma coisa nem outra...
Prefiro o teu sexo peludo...esse matagal !
Desconhecido que não deixa descobrir a ponta delicada das noites de prazer encontradas...
Na noite por cima de mim na sala dos vultos que passam em paredes brancas
Falavas da Possessão demoníaca do corpo , das mudanças da cor do olhar !
E eu...um dia podia rastejar sobre a terra
Encostar-me aos túmulos de pedra
Afastados da tua casa...
Podia pensar...
Esperar por ti...
Tu esperas por mim ?
Tu morrerias por mim ?
Foi belo...foi puro.
Mas
Acabou...
sábado, 23 de maio de 2009
Sem título...
Belo...bonito...
Sonho...realidade...pensamento !
Ao redor da casa giram fumos calmos e silenciosos...
O teu corpo...
O teu Olhar...
A tua figura...
Mas não importa...és bela !
Partículas de chuva miúda doentia...
Saio cá para fora após ter avistado ao longe o Monte da Lua !
Miragem coberta de preto...
Aclamo o tempo , invoco...
Doença deste céu desconhecido...amarelado e doente !
Abro os braços e fecho os olhos...
O meu cabelo seco e comprido aos poucos se transforma...
Na apática alma em pontas de chuva fina.
Negro envolto dos olhos assustados...eu também tenho medo !
Muito medo...
Mas não importa...és bela !
Diferente mas bela...
Real mas diferente...
Real...Feio e Belo !
Mulher tenho medo ! , já não posso sorrir...
Mas não importa ! eu Amo-te...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Perdidos no vento
Na companhia da TV das cores variáveis
Num quarto abençoado e calmo...
Jesus num canto sagrado vigia o meu corpo
Que jaza no reino do medo numa corda ao balançar pela noite...
Balança...dança atrás das cortinas brancas
Como crianças inocentes na minha visão...
Um pouco desfocada ao tentar conseguir alcançar muros...
Janelas imóveis no céu lunar por vezes iluminado...
A vida como afinação num candeeiro regular da minha mente...
Anjos...
Presos...
Correntes que sustentam o seu corpo sem asas...
Apenas resta um !
Algures parado no meu carro , permaneço quieto e pensativo...
O vento sopra neste dia e hora estranha...
Pássaros que passam na minha visão rápida !
Acompanhada num Mundo só meu...
Olhar atento !
O vento caminha em espaços livres...
Como a beleza duma rosa colorida duma só cor interior
Presa em gradeamentos de pontas afiadas !
A casa onde a loucura bateu à sua porta...
Estou apenas dois passos atrás do seu seguimento.
Desconectado...
Triste...não vejo o Mundo como dantes...
Apenas bastou uns minutos...
Para mudar a percepção dos meus sentidos !
Sentimentos e sensações...
Tento segurar as minhas pálpebras !
Que se fecham ao ritmo do sono que sinto...
Seguro a caneta nestas linhas perfeitas...no caderno que aparo.
O meu corpo seco precisa duma poça de agua...
Para criar lágrimas que pretendo soltar !
Estou cansado...não tenho a força...
Agarro-me a paixões ilusórias...
Para alimentar prazeres gratificantes.
O meu Mundo é diferente...Sou Humano !
Como tantos outros...mas perdi...
Perdi o sentido do tempo , da vida , dos dias...
Tenho medo que seja sempre tarde demais...
Tu não vens...
Tu não chegas...mas não faz mal !
Eu esperarei eternamente por ti.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Sangue gelado
Morto numa costa motivado pelo festim...
Dádivas danças na noite madrugadora...
Ataques com venenos ferrados na pele...
Ofensas e decapitações bizarras...
Loucas deslocações geladas nos chifres do unicórnio.
Misterioso...estranho ! Fodam-se todos...
Limitado nos rasgos da minha língua enganadora
Para afastar os meus inimigos...
CORRAM !
Saiam do portão enquanto é tempo...
Ajudem-me ! Fodam-se todos...
Sugadoras de sangue...Querem ?
Cabras , Ovelhas , Vacas !
Quero-me esconder na tua boca maliciosa...
Deixa-me Crescer...para me libertar da destruição !
Grutas...escondem-se parasitas alegres ao adormecer...
Silencio !
OS DENTES AFIADOS NÃO CAUSAM DOR...
NAS ASAS PRETAS SELVAGENS DO MEU RANCOR...
Tremo...
O sangue esta quente no meu corpo , mas tenho tanto frio...
Não percebo este coração independente...
TRATO-TE MAL ?
OH MENTE !
Trabalha para descobrir os caminhos iluminados...
Numa rua que não brilha...
Entre Deus e o Diabo...venha o animal e escolha !
Nunca tive asas , mas já voei bem alto...
A queda é..................e sempre será !
Amor estas tão frio !
Eu sei , são lágrimas minhas...
Amor estas tão gelado !
Eu sei , são lágrimas tuas...
Amor !
Eu sei , são lágrimas de sangue...
Desculpa a minha respiração irregular...
Ainda ouves o bater do meu coração enquanto durmo...
Sinto-me envergonhado...
Amavas-me...?
Fico ou vou...?
Eu fugi ! mas tu não conseguiste agarrar-me...
Desculpa...
Não consegui manter a chama em noites frias na tua cama.
sábado, 9 de maio de 2009
Dança severa
Mente descrente...
Ao cimo do penhasco , ando lentamente ao ritmo do passado.
Balanço e estremeço num raio de sol afastado...
Bate na face da minha sombra soluçada...
Vem...
Vem...
Vem como danças de amor...
Curva-te na forma do teu corpo...
Dança...
Dança...
Dança na minha frente...
Sexo peludo esconde orifícios de prazer...
Vem-te como a louca alma de Vénus...
Sente o sabor na tua língua...o Sexo invertebrado !
Dança...
Dança...
Ao som duma severa Medusa Arrepiante.
Monumentos de loucura
Vou a caminho movido pela força do ruído
Contínuo dos motores do autocarro...
A luz...
Não encontro , ela não existe neste espaço...
É negra e quente com janelas foscas pelas maus brancas
Em busca de auxilio.
Lentamente segue os nossos corpos em quatro rodas
A estrada quente...som de fundo dos pneus
No asfalto regular da mente Sã.
Estou a chegar...
Estou perto de alcançar o meu repouso merecido...
Sinto a terra a tremer...
Sinto as folhas a serem pisadas e quebradas...
Neste prenuncio silencioso e solitário de verão.
OH MEU DEUS !
Que miragem...que Monumento me mostras !
Muros brancos e janelas altas , portas gigantes !
Escadaria curta e piso plano para doentes mentais...
Humanamente perdidos no seu Mundo tolo desconhecido.
OH MEU DEUS !
É tão belo e só , escondido num canto só meu...
Esperei tanto tempo para me encontrar !
Com o teu castigo imposto sobre mim na Terra...
Sabes para onde estou a olhar ?
Sabes no que me estou a transformar ?
Olha a minha visão em frente a esta cura que me deste...
Um Sanatório...
Outrora rosa mas agora branco...
Estou curioso de saber...como será o seu interior !
O Tempo perdeu-se...erguem-se árvores à nossa frente...
Tapam e criam sombras nas paredes numeradas...
7 , 49 , 20 , 61 , 124...
Qual será o meu quarto...cela aprisionada na minha mente...
Corrente como a agua que um dia foi tão purificada
No meu corpo Jovem e alegre.
Podemos entrar , mas já não podemos sair...
Podemos sair...mudar mas nunca realmente ficar.
As cores não consigo alcançar...
Preto e Branco é perfeito...
Mas gostava de ver espectros dançantes
Quietos em sofás antigos como figuras de morte !
Nos meus pesadelos em tempo real...
Eles mal ou bem são a minha única companhia.
Ando lentamente pelos corredores adormecidos e escuros...
Luzes brancas intermitentes...
paredes gastas em sebo sujo pelas entranhas respiratórias...
Azulejos Frios...Correntes giratórias , o cheiro do metal...
Cortante e duro no toque das minhas mãos !
GRITOS DE DEMÊNCIA !
Na espiral da minha alma...gemidos de dor pálida no meu olhar.
Eu estou aqui , eu fico aqui...
Adormeço , descanso...
As vezes a melhor forma de permanecer são é ficar louco.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Sonhos dementes
Tenho medo...o corpo tenso no receio doente !
Sonho pouco racional...
Surgem imagens vindas sem sequência...
Surgem mistérios e códigos de demência...
VEIAS ! façam-me acreditar na minha vivência...façam-me chorar...
Preciso do suor e do calor ao acordar.
Ainda é cedo , sono leve na manhã que não sinto...
Qual será a fase em que a ilusão esta crente da sua realidade.
Que face busco ?
Será o rosto perdido...
Será o rosto escondido...
Serás tu ?
Adormeço vagamente ao sabor do inferno...
Calmo...
Devagar por cima de ti...acaricio os teus seios...
Puxo delicadamente os teus cabelos...
Beijo-te continuamente e faço Amor contigo.
Botas da tropa com atacadores desapertados.
Laçarotes presos atrás !
Estranho pavilhão...
Bancadas de pedra , avisto subir algo na minha frente...
TENHO MEDO DE TOCAR NESSE OBJECTO DESCONHECIDO !
Medo...Rostos familiares...
Homens que me parecem ser os furiosos do Rock.
Querem Juntar-se para me matar , eles são calculistas...
EU TAMBÉM !
Procuram o momento oportuno , não quero fugir !
Não posso fugir...
Agora acordei...é mais um dia para viver e acreditar que consigo sobreviver.
sábado, 2 de maio de 2009
A sombra não morre...
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Rosto perdido
HORAS...estou aqui !
Surgi parado...
Perdi algo , estou a perder algo...
O caminho , tenho medo mas estou a avançar sem demora
Sou aquilo que vês , o toque sempre será frio...
Perdido e afastado...
venham descobrir o meu abrigo num porto escondido
Tantas coisas para ver...
Tantas coisas para saborear...
Tantas coisas para sentir...
Mas nenhuma aonde me agarrar...
Perdi algo...
Perdi algo...
O caminho são reflexos sob um vidro dum carro
Limpo e brilhante pelo o olhar das árvores...
Quero andar , mas não quero subir
Quero descer para voltar a cair
Ajuda-me a perder algo...
Ajuda-me a encontrar-me...
Mas perdi algo pelo caminho
Será sempre assim...sempre soube que sim
Um dia chegou o fim...
Perdi o teu rosto.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Sinais ilusórios
Eu olho por frestas...
Eu olho por fissuras...
Eu olho e estou deitado ao teu lado
Respiro mas não sinto o teu corpo junto ao meu...
Dormes...olho para ti e vivo no escuro desta noite
onde a chuva cai delicadamente...
gostava de saber o que os teus sonhos revelam
os meus estão acordados num corpo frio e real.
Eu sei que cheguei tarde...sei que te desiludi mas tentei.
É o fim meu amor
É o fim do vaguear nas tuas ruas
É o fim dos meus passos na madrugada...
Será uma partida realizada pelo destino que escolhi , mas ele escolheu-me a mim...
Longe das frestas
Longe da dor
Perto do abismo nas estradas que percorri ao teu encontro
Chegou a hora...umas bem bonitas !
Mas todas elas sofridas por não ter visto os sinais de aviso.
No final toda a estrada tem uma historia por contar.
A minha foi uma ilusão...
Eu olho por fissuras...
Eu olho e estou deitado ao teu lado
Respiro mas não sinto o teu corpo junto ao meu...
Dormes...olho para ti e vivo no escuro desta noite
onde a chuva cai delicadamente...
gostava de saber o que os teus sonhos revelam
os meus estão acordados num corpo frio e real.
Eu sei que cheguei tarde...sei que te desiludi mas tentei.
É o fim meu amor
É o fim do vaguear nas tuas ruas
É o fim dos meus passos na madrugada...
Será uma partida realizada pelo destino que escolhi , mas ele escolheu-me a mim...
Longe das frestas
Longe da dor
Perto do abismo nas estradas que percorri ao teu encontro
Chegou a hora...umas bem bonitas !
Mas todas elas sofridas por não ter visto os sinais de aviso.
No final toda a estrada tem uma historia por contar.
A minha foi uma ilusão...
Fluidos da vida
Demasiado velho...demasiado tarde.
Jovem...muito jovem , livre e preso nos sonhos...
Nesta eterna juventude a que chamo a mais estranha forma de vida.
Nada dura...nada pesa.
Renasce os nossos pensamentos em quartos fechados...
a chave perdida é difícil de encontrar , lembra-te que acabas-te de a engolir.
O corpo trabalha...as veias gritam.
É triste saber que estou longe de chegar ao ponto que quero
estou tão longe e aparte deste Mundo e Sociedade...
procuro constantemente por algo que me alimente , aos poucos vai-se escapando do meu coração o amor que procuro...talvez esteja a esquecer o passado dum amor perdido.
Nada procuro , nada sinto...
mas gostava de voltar aos dias do meu orgulho , sentir-me bem ao vaguear sozinho
sentir a noite e ouvir o som da minha chegada...o vazio da vida.
Por momentos vejo algo surgir...
talvez esteja a voltar novamente os sentimentos perdidos
preciso de mais forças para continuar.
A mulher que não me diz nada...o seu rosto a sua alma , estou ausente de carência
é como uma doença...febre de prazer fisiológica.
Gostava de parar por momentos e olhar para os olhos de alguém...
sentir um pouco de toque real , mas é tarde para surgir novamente algo puro.
Gostava de dar mais...mas é difícil
a fragilidade dos dias , os pensamentos inseguros , o medo do que já prevejo
ou aquilo que vou sentir sem controlar os impulsos do meu corpo.
Ao menos algo já vai fluindo naturalmente...
é bom sinal mais sei o quanto custa permanecer nesse estado gratificante.
Deitado , sempre deitado numa esperança duradoura da alma...
da vida que quero ter...do Homem que sou feito com o decorrer dos anos
numa conquista sem nome e identidade ou razão do sentido das coisas.
Sinto que já nada é como dantes , é difícil...impossível
de realizar novamente sonhos e memorias desfeitas.
Que o vento as leve neste meu sopro como uma mensagem de socorro ao Amor...
ternura...aceitação , Amizade e identificação com o meu ser.
Espero...não quero alcançar.
Só quero ficar e deixar-me ir por um reflexo solar na agua calma ao entardecer...
domingo, 26 de abril de 2009
Visão virgem
"A árvore quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira."
Beleza , toque e textura...
Dura e agreste , mas é apenas o seu exterior
que esconde as lágrimas interiores da sua dor
virgem na terra...usada
pelos demónios na cabeça dos homens.
Crua e nua , despida sem pudor
é tão pura...e só mata por coincidência
A sombra dos meus escritos
protege as sombras do meu corpo
os ramos dos meus dedos
são tão frágeis como o Amor que pretende dar
Podemos por vezes nos perder...
porque não conseguimos caminhar de olhos fechados
o escuro é apenas um dom que não devemos temer
Se ouvirmos com atenção o som da floresta...
descobrimos também que ela esta só.
Choram e gemem quando no silencio se encontram
mas se o vento vier...
apenas vemos a mistura alegre do seu dançar
somos pequenos diante daquilo que nos eleva
devemos respeito quando no seu território nos encontramos
Apenas assim e naturalmente nos encontramos a nos próprios...
Pontas quebradas
Falso herói com uma garrafa de whisky ao lado...
debatendo-se com a idade e celebrando
a sua fraca memoria vazia...
Sou sensível , sou fraco...
sou pele e osso , sou carne...
Sem alimento...estou branco
e vou-me desvanecendo do meu corpo
numa fraca e invisível luz
Enjoa...
Sou a crise que desfaz as recordações
e terríveis pensamentos...
acido e quente estômago
coração submerso de dor
gelo escondido , derretido nas veias dos meus pulsos...
Estou gasto , sou podre...
Desço pelo elevador do inferno...
eu não pedi a vida que tenho...ou aquilo que sou
mas sei que me transformei na merda que cago
Cobarde , parasita com sentimento
expulsa sensações num olhar esgotado...
correndo parado nos mesmos sítios
ando de forma estranha
nas palmas das minhas mãos queimadas de solidão
Cruel sentir , cruel partir...
Anos de loucura sufocantes em dias de calor
secos pelo sal vindos da brisa do mar
partem-se folhas secas...castanhas
quebradiças mas sem nada sentir...
Gestos
Veias
Alucinações
ACORDEM !...é o nascer duma nova noite...
curada pelas cicatrizes da alma...
Cabelos agitados , corpos quebrados...
A terra num só movimento....a vida numa só ponta.
sábado, 25 de abril de 2009
Vida interrompida
Fraca , subtil forma...
pouco dotada fisicamente
quando o corpo não resulta
tenta-se usar a inteligência...
Estranhos trilhos...
corredores onde me perco para sempre
gritos em labirintos...o grito do animal
procurando o Homem perdido...
Áreas libertadoras...
assim canta o renascer da cidade perdida
numa mancha vegetal no desfiladeiro
dormem e descansam os espíritos sagrados
orando e venerando os seus antepassados...
Preciosas árvores agitando-se
ao som da folhagem , dando
ao mundo os seus frutos luxuriantes
e envolventes rochas
tentáculos envoltos de sonhos
incidentes não voltam a acontecer
se o homem sábio e velho souber um dia morrer...
Mestres que estão no topo das florestas...
guardiões passados abruptamente
rendidos ao cérebro...
dando ocultamente segredos ancestrais
de entrega e procura na passagem pela terra
Fenómeno das grutas escondidas do universo...
Abaixo
Abaixo
Bem abaixo
Muito abaixo
Toda a linha da vida tem uma interrupção...
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Salvem-me...
Até que profundidade...
consegues ir até tocar na ancora do meu coração
num mar mergulhado protegido pela aceitação
de ternuras do teu rosto.
Preciso de ar nos meus pulmões
beija-me numa relação perdida
encontra-me nesta viagem
não quero morrer sem sentir o teu sabor...
Agua límpida caí pacificamente
a magia torna-se realidade
nesta floresta húmida , perdida...
corremos contra o tempo num Mundo antigo
os lobos do mar estão a chegar...
Misteriosa e rara , ameaçadora...
nas cortinas da noite da paixão
impaciente , uivar numa melodia
bela e tranquila no teu corpo ao amanhecer.
Olhos dominadores...
chegam as horas sem demora
criando dissabores numa cauda negra
balançar na partida
GIGANTES aguardam...
Atentos e velhos acasalamos enquanto morremos
que crias restam nesta luta hesitante...
Oh pedras magicas num ritual de poder
nas entranhas do caos surge a paz
espíritos do mal atacam os homens
feitiço...nas ilhas misteriosas
pela sentença diabólica das trovoadas...
SALVEM-NOS...estamos fugindo do Diabo...
Salvem-nos da tortura...
Salvem-nos do Homem e Animal...
Salvem-me.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Vida e Morte
Não sei porque agora o meu sono é tão calmo e ausente...
jaza num santuário solitário e frio...sinto o escuro num agradável estado de alma que purifica o fundo sentido da noite...
A Confusão que me faz levitar da cama , gostava de entender em que parte do meu destino encontro-me...será o principio...
meio ou fim...vivo no passado , não existe presente e o futuro esta presente por vezes.
Sentado...treme o corpo procurando o conforto mínimo da ânsia e medo que chega sem sentido , podia por momentos abraçar algo...mas agarro-me à única coisa que tenho...EU MESMO.
Jardim calmo sempre acompanhado do vento e sua brisa...fazendo renascer a rosa dançante no seu desabrochar...
AHHHHH !
ESCUTA...SILENCIO !
OLHEM COMO O CÉU SE TRANSFORMOU...
Sabes no que penso...sabes o que sou ?
conheces o profundo do meu ódio...
eu não sinto nada , sou por vezes o nada que gera sementes de morte.
Verde , a morte verde dentro de mim...
que faz-me permanecer ainda estagnado em agua suja
repleta de pequenos animais que são imunes à sua doença.
Estou à bastante tempo parado sem actuar...paralisado pelo medo e fobia
mas um dia irei renascer das cinzas e tornar-me no fogo quente...
para alimentar este desejo de te ver num banho de sangue...
roxo nas tuas veias salientes...na dor que vais sentir ao ver-te gritar silenciosamente...
IMPLORANDO que não te arranhe com as minhas unhas sujas de rancor...
Tarde... , preciso da força do mal seja ela qual for...que me faça levar ao espaço onde te amei.
Quero vaguear nas tuas ruas , quero ver os teus passos , percorrer estradas duras e frias da mesma maneira que me deixas-te de amar...
Vou encostar-te a uma parede...faço sexo ou amor contigo ?
ainda tens aquele olhar brilhante ao fazermos amor...
dizias que o meu mudava por vezes...e assustavas-te.
PUTA desconhecida vou-te abrir as pernas...não paro enquanto não gritares ! prefiro fazer amor com um cabra...
Ao puxar-te os cabelos irão prender-se as memorias sem retorno , ao rasgar-te a roupa irás pensar que estou a ser demasiado bruto...mas vou-te morder até que a tua pele ceda o sangue nos meus dentes podres e estragados...
Queres uma vida nova ?
Eu dou-te um pouco da minha amiga dor...
dou-te o sub-solo infernal...
dou-te a merda do sémen , a tua boca porca...ainda sabes pronunciar as palavras que sentes.
INVOCA...
dentro de mim o mal negro , obscuro cruel ser dos teus olhos...
dá-me o poder e força para chegar até ti...
geme e aclama a minha alma...
Olhos de cavalo assustado...diabo no corpo.
Mulher deitada envolta do pano branco , queima a minha pele...a tua já esta marcada pelas mãos da humanidade...
Dia e noite...vida e morte , um dia chegara o momento...
ESPERA...verás-me chegar ao fundo no horizonte insano da besta...
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Ponto de partida / Starting Point
Ponto de partida
Custa novamente passar os dias
numa forma de ligação a mim
estou perdido sei olhar de sombras
fujo num fim próximo que me faça andar sozinho
mas com sentimento de felicidade
Sinto-me cansado...
preciso repousar o meu corpo
pálido estou com o pensamento
que perdi mais umas horas afectivas...
Sonhos os meus sem sentido
relembro a tua casa fria adormecida
corredores e paredes nas entradas dos nossos passos
que aclamavam o nosso amor eterno...
Fiz um esforço para chegar até ti
beijei-te depois do abraço sentido
segui-te mas sofri nesta minha dor por ti...
Curtos momentos...
grandes se tornam depois de acabar
nos teus lábios perdia-me...
na tua pele acariciava o sabor amargo do teu medo
nada permaneceu...eu bem tentava que o tempo fosse mais longo...
Segue o que o destino te reservou
sei que permaneces no ombro de outro alguém
ao menos sei que me amas-te...mas eu fiquei sem ninguem
aprendo a viver novamente
aos poucos levanto-me mesmo sem forças
anos irão passar e a historia da tua vida completa
a minha nem sempre foi correcta...
Porque fiz tudo à minha maneira
Agora sou um homem livre
com o tempo descobri que não me merecias
continua a correr-me nas veias o veneno que me deixas-te...
mas fiquei imune de vez para a próxima
Fiz um esforço para chegar até ti
beijei-te depois do abraço sentido
segui-te mas sofri nesta minha dor por ti...
Starting Point
It costs again the days to pass
in a connection form to me
is lost I know glance of shades
I flee in a close end that makes me to walk alone
but with feeling of happiness
I feel tired...
need to rest my body
pale I am with the thought
that lost more one hours affects...
Dreams mine without sense
I recollect your made sleepy cold house
runners and walls in the entrances of our steps
that acclaimed our eternal love...
I made an effort to arrive until you
I kissed you after the hug sense
I followed but I suffered in my pain for you...
Short moments...
big they become after ending
im lost in your lips...
in your skin it caressed the bitter flavor of your fear
nothing stayed well ... i tried that the time went longer...
It follows the one that the destiny you reserved
I know that you stay in the shoulder of other somebody
at least I know that you love me ...but I was without anybody
I learn how to live again
to the few rise even without forces
years will pass and the history of your life completes
mine not always it was correct...
Because I made everything to my way
Now I am a free man
with the time I discovered that didn't deserve me
she continues to run me in the veins , the poison that you leave yourself to me...
but I was once and for all immune for the close
I made an effort to arrive until you
I kissed you after the hug sense
I followed but I suffered in my pain for you..
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