segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A morte sorriu

Sorriso envolto de ternuras
Sentidos glorificados na experiência carente
Homem...
Mulher...

Olhar cego na visão do seu cinismo
Cínico homem fodendo a mulher
Nos ecos devorados da ambição...

Imagem no idealismo do corpo !

Os dedos delicados abrem espaços
Escorregadios
e
Húmidos
Fundo sem fim que me acolhe na escuridão
Um Prazer desconhecido...

Sim !

Penetro até à alma...
Osso deslocado contido na dureza dum amor eterno
Sente o teu sabor !
Podes manter a tua boca porca e imóvel
Na mentira das tuas palavras...

Pois são apenas palavras meu amor...

Apenas palavras.

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