sábado, 25 de julho de 2009

Pálidas dores

A tarde chega...

Com ela vem o horizonte doente no meu pálido olhar...
Desce aquele sol que não vejo...esconde-se atrás da noite
As luzes desfocadas no pulsar da minha mente.

Ando e respiro...penso mas não sinto.

Frio estranho ansiando a noite frágil
Nas minhas preces em cantos perdidos...

Pálido...

Este olhar que se modifica conforme as emoções aprisionadas...
Amarelo doente e preto...
O Mundo longe dos meus sentidos.

Agora pequenas e molhadas lágrimas
Surgem na margem dos meus olhos
Acabou-se os dias e anos pelos quais sempre esperei errar.

A nicotina aprisionada no meu corpo...
O vazio preenchido no próprio vazio
Que se afunda a cada caminho que percorro na escuridão.

Tanta luz para uma só sombra...
Tanto calor para um só corpo...
Tanto Amor escondido para dar...
Neste fim que cansa em chegar.

Sentir o sono verdadeiro é tão difícil...

Eu não luto...nem sou ninguém.

Esperando o que não chega no limiar das minhas forças !
Perdi a vida ?
Será que amei...
Talvez um dia te encontrarei...
Nas mais pálidas dores...lutarei.

1 comentário:

Anónimo disse...

poema triste, sentido, q reve4la o desejo de amar...entao nao desiostas e luta, sim, de forma positiva!

substitui a noite pelo dia, o frio pelo calor, a nicotina por estares entre amigos...

fica bem. um sorriso