A tarde chega...
Com ela vem o horizonte doente no meu pálido olhar...
Desce aquele sol que não vejo...esconde-se atrás da noite
As luzes desfocadas no pulsar da minha mente.
Ando e respiro...penso mas não sinto.
Frio estranho ansiando a noite frágil
Nas minhas preces em cantos perdidos...
Pálido...
Este olhar que se modifica conforme as emoções aprisionadas...
Amarelo doente e preto...
O Mundo longe dos meus sentidos.
Agora pequenas e molhadas lágrimas
Surgem na margem dos meus olhos
Acabou-se os dias e anos pelos quais sempre esperei errar.
A nicotina aprisionada no meu corpo...
O vazio preenchido no próprio vazio
Que se afunda a cada caminho que percorro na escuridão.
Tanta luz para uma só sombra...
Tanto calor para um só corpo...
Tanto Amor escondido para dar...
Neste fim que cansa em chegar.
Sentir o sono verdadeiro é tão difícil...
Eu não luto...nem sou ninguém.
Esperando o que não chega no limiar das minhas forças !
Perdi a vida ?
Será que amei...
Talvez um dia te encontrarei...
Nas mais pálidas dores...lutarei.
1 comentário:
poema triste, sentido, q reve4la o desejo de amar...entao nao desiostas e luta, sim, de forma positiva!
substitui a noite pelo dia, o frio pelo calor, a nicotina por estares entre amigos...
fica bem. um sorriso
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