Segue os meus olhos...
Não consigo lembrar-me , estou escondido na estrada...
A sanidade desfoca no profundo do meu ser.
Como sons descendentes a correrem nas minhas veias finas
Abraço os meus pulsos finos de saudade...
Perco a clareza e o sentido das palavras
Aquelas que aclamavas no teu interior
Chamando por mim nas horas frias do teu coração.
Era eu...
Fui eu que escolhi o abismo !
Aguas calmas correm junto aos nossos corpos repousados...
Que corpo gelado era o meu?
Que respiração a minha na cidade perdida ao caminhar...
Que mão segurava a tua?
Era a mão e a ilusão dum amor eterno.
Afasto-me cada vez mais...
É o fim...
Pesadelo criado na minha imagem
Viro as costas ao Mundo...
Pois não dou nem transmito sentimento
Sou um palhaço que dança em frente da morte...
Ela sorri tornando-se a minha única companheira.
A vida passa...é tarde , sempre o foi.
Assim continuara a ser neste vazio sem sentido
Odeio-me na manhã e encontro-me no renascer da noite...
O meu olhar fecha-se no pensamento das ilusões...
Não preciso de mim...nem de ti...nem de ninguém.
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