terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Gélidas mãos 
pálido e suave olhar triste pesado nas veias condensadas de dor...
Sabedoria das memorias antigas ,
Perdidas...
Vagueando pelas margens dum rio preto rodeado por plácidas neves , desfocadas na consciência fria da solidão...

Os perfumes são como memorias...
As pessoas evaporam-se...as memorias ficam , porque será que não sinto os seus cheiros ?

Caí a noite...
Ódio , irá !
Sombras aprimoradas pelos caminhos da salvação reflectidas no meu rosto por uma vasta cor vermelha de suores vespertinos que me banham de razão inútil...
Perigoso
Submisso
Reactivo matando de vez o meu ridículo e a vossa estupidez.